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151. Unisa-SP
O movimento das Bandeiras e a criação extensiva
do gado, no período colonial, contribuíram para
o(a):
a) declínio da exploração de metais preciosos.
b) desenvolvimento da cana-de-açúcar.
c) ampliação territorial do Brasil.
d) manutenção do Tratado de Tordesilhas.
e) fixação do homem no litoral brasileiro.

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152. UFU-MG
A atividade bandeirante marcou a atuação dos habitantes
da capitania de São Vicente entre os séculos
XVI e XVIII.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a) Buscando capturar o índio para utilizá-lo como
mão-de-obra ou para descobrir minas de metais
e pedras preciosas, o chamado bandeirismo
apresador e prospector foram importantes para a
ampliação dos limites geográficos do Brasil colonial.
b) As bandeiras eram empresas organizadas e
mantidas pela metrópole, com o objetivo de
conquistar e povoar o interior da colônia, assim
como garantir, efetivamente, a posse e o domínio
do território.
c) As chamadas bandeiras apresadoras tinham uma
organização interna militarizada e eram compostas
exclusivamente por homens brancos, chefiados
por uma autoridade militar da Coroa.
d) O que explicou o impulso do bandeirismo no século
XVII foi a assinatura do tratado de fronteiras com
a Espanha, que redefiniu a linha de Tordesilhas e
abriu as regiões de Mato Grosso até o Rio Grande
do Sul, possibilitando a conquista e a exploração
portuguesa.
e) Derivado da bandeira de apresamento, o sertanismo
de contrato era uma empresa particular,
organizada com o objetivo de pesquisar indícios
de riquezas minerais, especialmente nas regiões
de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

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153. Mackenzie-SP
A historiografia tradicional atribui ao bandeirismo
o alargamento do território brasileiro para além de
Tordesilhas.
Sobre esta atividade, é correto afirmar que:
a) jamais se converteu em elemento repressor, atacando
quilombos ou aldeias indígenas.
b) as missões do Sul foram preservadas dos ataques
paulistas, devido à presença dos jesuítas espanhóis.
c) na verdade, o bandeirismo era a forma de sobrevivência
para mestiços vicentinos, rudes e
pobres, e a expansão territorial ocorreu de forma
inconsciente como subproduto de sua atividade.
d) eram empresas totalmente financiadas pelo governo
colonial, tendo por objetivo alargar o território
para além de Tordesilhas.
e) era exercida exclusivamente pelo espírito de aventura
dos brancos vinculados à elite proprietária
vicentina, cujas lavouras de cana apresentavam
grande prosperidade.

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154. UFSC
Foi(foram) muito importante(s) na expansão bandeirante:
I. a riqueza das terras de São Paulo.
II. os rios perenes e navegáveis que correm para o
interior.
III. a busca de mão-de-obra na própria colônia.
IV. a crescente prosperidade de São Vicente.
a) I e II estão corretas.
b) II e III estão corretas.
c) I e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
e) III e IV estão corretas.

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155.
Estabeleça a relação entre o insucesso econômico da
capitania de São Vicente em relação aos interesses
da metrópole portuguesa, com o desenvolvimento da
atividade bandeirante.

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156.
O ciclo de preação ou caça ao índio foi incentivado
principalmente:
a) pela falta de mão-de-obra escrava, uma vez que
a Espanha não fornecia mais escravos ao Brasil.
b) pela expansão da cana-de-açúcar para o interior
de São Paulo.
c) pela mineração, que exigia mão-de-obra escrava em
muito maior quantidade do que a cana-de-açúcar.
d) pelo tabaco, que exigia mão-de-obra indígena para
sua plantação.
e) pela falta de mão-de-obra escrava, uma vez que
os holandeses tomaram os centros fornecedores
dos portugueses na África e só forneciam escravos
para seus territórios no Nordeste.

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157.
Explique qual era a relação que os padres jesuítas
mantinham com os bandeirantes paulistas.

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158. Fuvest-SP
Qual destas definições expressa melhor o que foram
as bandeiras?
a) Expedições financiadas pela Coroa que se propunham
exclusivamente a descobrir metais e pedras
preciosas.
b) Movimento de fundo catequético, liderado por
jesuítas para a formação de uma nação indígena
cristã.
c) Expedições particulares que apresavam os índios
e procuravam metais e pedras preciosas.
d) Empresas organizadas com o objetivo de conquistar
as áreas litorâneas e ribeirinhas.
e) Incursões de portugueses para atrair tribos indígenas
para serem catequizadas pelos jesuítas.

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159. Unicamp-SP
O escravo no Brasil é geralmente representado como
dócil, dominado pela força e submisso ao senhor. Porém,
muitos historiadores mostram a importância da
resistência dos escravos aos senhores e o medo que
os senhores sentiram diante de quilombos, insurreições,
revoltas, atentados e fugas de escravos.
a) Descreva o que eram os quilombos.
b) Por que a metrópole portuguesa e os senhores
combateram os quilombos, as revoltas, os atentados
e as fugas de escravos no período colonial
brasileiro?

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160. Fuvest-SP
Personagem atuante no Brasil Colônia, foi “fruto social
de uma região marginalizada, de escassos recursos
materiais e de vida econômica restrita (…)”, teve suas
ações orientadas “ou no sentido de tirar o máximo
proveito das brechas que a economia colonial eventualmente
oferecia para a efetivação de lucros rápidos e
passageiros em conjunturas favoráveis – como no caso
da caça ao índio – ou no sentido de buscar alternativas
econômicas fora do quadro da agricultura voltada para
o mercado externo (…)”.
Carlos Henrique Davidoff, 1982.
O personagem e a região a que o texto se refere são,
respectivamente:
a) o jesuíta e a Província Cisplatina.
b) o tropeiro e o vale do Paraíba.
c) o caipira e o interior paulista.
d) o bandeirante e a capitania de São Paulo.
e) o caiçara e o litoral baiano.

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161. Mackenzie-SP
Como decorrência do caminho, constituiu-se a civilização
paulista (…). Na faina sertaneja e predadora dos
paulistas, desenvolveram-se hábitos próprios, tributários
dos indígenas e incorporados mesmo por aqueles
que haviam nascido na Europa, como o alentejano
Antonio Raposo Tavares.
Laura de Mello e Souza
O texto reporta-se às características da vida paulista
no período colonial e a seu significado. Sobre esses
fatos, não podemos dizer que:

a) o isolamento e a reduzida importância econômica
da região resultaram num forte senso de autonomia
entre a gente paulista.
b) casas de taipa, móveis rústicos, tendo com idioma
dominante o tupi-guarani até o século XVIII, esta
era a vila de São Paulo.
c) mestiços rudes, os mamelucos paulistas vagavam
pelos sertões apresando índios, buscando ouro ou
atacando quilombos.
d) o alargamento da fronteira foi uma conseqüência
inconsciente da luta destes homens pela sobrevivência.
e) o prestígio do bandeirante deve-se à integração dos
vicentinos à economia exportadora açucareira.

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162. Vunesp
A história das monções em Cuiabá é, de certa forma,
um prolongamento da história das bandeiras paulistas,
em sua expansão para o Brasil Central. Desde 1622,
numerosos grupos armados, procedentes de São
Paulo, Parnaíba, Sorocaba e Itu, trilharam constantemente
terras hoje mato-grossenses, preando índios
ou assolando povoações de castelhanos.
Sérgio Buarque de Holanda. Monções.
Baseando-se no texto, responda ao que se pede.
a) Quais foram os objetivos das bandeiras paulistas?
b) O que foram as monções e qual foi a sua importância
histórica?

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163. Fuvest-SP
Durante o período colonial, o Estado português deu
suporte legal a guerras contra os povos indígenas do
Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra
justa, que fundamentou:
a) o genocídio dos povos indígenas, que era, no
fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado
e dos colonizadores.
b) a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a
colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
c) o extermínio dos povos indígenas do sertão,
quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí
penetrou, depois de ter ocupado todas as áreas
litorâneas.
d) a escravidão dos índios, pois, desde a Antigüidade,
reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de
guerra ou escravizá-lo.
e) uma espécie de “limpeza étnica”, como se diz hoje,
para garantir o predomínio do homem branco na
colônia.

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164. Univali-SC
As expedições chamadas de entradas e bandeiras
tinham como objetivo a procura de riquezas minerais
e/ou a caça ao índio, para escravizá-lo e vendê-lo no
litoral. O papel histórico das entradas e bandeiras pode
ser assim resumido:
a) Determinaram a ocupação efetiva do interior do
Brasil e deram ao nosso país sua atual configuração
geográfica.
b) Contribuíram para a implantação de uma nova política
colonizadora, aproximando índios e colonos.
c) Iniciaram o aproveitamento verdadeiro das terras
agrícolas do oeste, mudando a situação econômica
da colônia.
d) Por razões políticas e econômicas, contribuíram
para a mudança da capital do vice-reino, do Rio
de Janeiro para a Bahia.
e) Respeitaram o meridiano de Tordesilhas, evitando,
assim, conflitos armados entre portugueses e
espanhóis.

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165. Fuvest-SP
… gente acostumada a penetrar sertões e tolerar
as fomes, sedes e inclemência dos climas e dos
tempos…
D. Frei Manuel da Ressurreição, 1689.
…só o valor e a muita experiência da guerra dos sertões
com que os paulistas se acham podem destruir
e conquistar os bárbaros cujo sossego depende das
armas dos paulistas sempre vitoriosos dos bárbaros
do Brasil…
D. João de Lencastre, 1697.
Como se explicam as características especiais dos
bandeirantes paulistas e a sua opção pelas atividades
sertanistas durante os séculos XVI e XVII?

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166.
Na minha primeira carta disse a V. Rev. a grande
perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos
portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de
novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e
perseguição, a qual cresceu ainda mais.
No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo
para o sertão, em demanda de uma nação de índios
distantes daquela capitania muitas léguas pela terra
adentro, com a intenção de os arrancarem de suas
terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem
deles como costumam.
Pe. Antônio Vieira – Carta ao padre provincial, 1653, Maranhão.
Esse documento do padre Antônio Vieira revela:
a) que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas
eram contrários à escravização dos indígenas
e dos africanos, posição que provocou conflitos
constantes com o governo português.
b) um dos momentos cruciais da crise entre o governo
português e a Companhia de Jesus, que culminou
com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro.
c) que o ponto fundamental dos confrontos entre os
padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização
dos indígenas e, em especial, à forma de
atuar dos bandeirantes.
d) um episódio isolado da ação do padre Vieira na
luta contra a escravização indígena no estado do
Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes
para caçar os nativos.
e) que os padres jesuítas, em oposição à ação dos
colonos paulistas, contavam com o apoio do
governo português na luta contra a escravização
indígena.

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167. Fuvest-SP
Entre as várias formas de resistência do negro ao
regime escravista no Brasil colonial, encontramos
os quilombos. Palmares, o maior exemplo de grande
quilombo, possuía uma organização econômica que
apresentava as seguintes características:
a) agricultura policultora como principal atividade,
organizada com base num sistema de
sesmarias semelhante ao dos engenhos, que
visava ao consumo local e à comercialização
do excedente.
b) agricultura monocultora, que visava à comercialização,
e caça, pesca, coleta e criação de gado
para o consumo interno.
c) agricultura policultora realizada em pequenos
roçados das famílias e um sistema de trabalho
cooperativo que produzia excedentes comercializados
na região, além da extração vegetal e da
criação para a subsistência.
d) atividades extrativas, pecuária bovina e caprina
para atender o consumo local e fabricação de
farinha, aguardente e azeite para a comercialização.
e) criação de animais, caça, pesca e coleta para a
subsistência e agricultura monocultora que concorria
com a produção dos engenhos.

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168. Unicamp-SP
Em 1694, tropas comandadas pelo paulista Domingos
Jorge Velho destruíram o quilombo de Palmares, que
havia se formado desde o início do século XVII. Poucos
sobreviveram ao ataque final, refugiando-se nas
matas da Serra da Barriga sob a liderança de Zumbi,
morto em 20 de novembro de 1695, depois de resistir
por quase dois anos.
a) O que foi o quilombo de Palmares?
b) Além de realizar ataques a quilombos, que outros
interesses tinham os paulistas em suas expedições
pelos sertões?
c) Explique por que o dia da morte de Zumbi é considerado
atualmente o “dia nacional da consciência
negra”.

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169. Fuvest-SP
Segundo as pesquisas mais recentes, pode-se afirmar,
em relação aos quilombos coloniais brasileiros,
que eles:
a) distinguiam-se pelo isolamento, pela marginalização,
sem nenhum vínculo com os arredores que
os cercavam.
b) eram de caráter predominantemente agrícola, sobrevivendo
do que plantavam e do que teciam.
c) eram habitados exclusivamente por escravos
fugidos, constituindo-se em verdadeiros Estados
teocráticos.
d) dedicavam-se, alguns, à agricultura, outros, à
mineração, outros, ainda, ao pastoreio, articulando-
se com os núcleos vizinhos através do
comércio.
e) existiram apenas durante o século XVII, tendo
Palmares como eixo central.

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170. UFMT
A historiadora Luíza Volpato, no livro Entradas e bandeiras
(São Paulo: Global, 1985, p. 14), ao se referir
à imagem produzida pelos livros didáticos sobre o
bandeirante, assim se expressa:
Nos capítulos referentes à expansão territorial, o bandeirante
é apresentado na grande maioria das vezes
como o herói responsável pelas dimensões territoriais
do país. […] No texto é passada a visão heróica do
bravo que, vencendo dificuldades sem fim, conquistou
áreas imensas para a colônia e descobriu riquezas no
interior do Brasil.
A partir do texto, julgue as assertivas.
( ) Essa é uma visão mítica elaborada pela historiografia
que permeia praticamente toda produção
a respeito, dificultando uma interpretação crítica
sobre o fenômeno bandeirantista.
( ) A capitania de São Vicente, desde o início
da colonização, despontou como uma região
privilegiada para o plantio da cana-de-açúcar,
portanto de exportação de açúcar e importação
de mão-de-obra escrava africana.
( ) A expansão territorial e o sacrifício de centenas
de milhares de índios são o resultado da transformação
da luta cotidiana dos bandeirantes pela
sobrevivência em campanhas de conquista.
( ) Contrariando a imagem do texto citado, é possível
visualizar o fenômeno bandeirantista como gerado
pelas condições sociais de vida do planalto
de Piratininga e o bandeirante como um homem
do seu tempo.

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171. UFBA
Tido como um dos mais brutais caçadores de índios,
o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi o
precursor da exploração e conquista do Piauí. Nascido
na vila de Parnaíba, São Paulo, em 1614, ele estava
no Nordeste, em 1670, quando foi convocado para
esmagar os índios da região do São Francisco, acusados
de atacarem as fazendas de criação de gado
naquela área. A atividade também atraía o bandeirante,
que chegou a ter uma fazenda de gado no oeste de
Pernambuco, onde fundou a povoação de Sobrado.
Entre 1674 e 1680, explorou o Piauí, o Maranhão e o
Ceará. Foi a partir dessa expedição que começou a
ocupação do Piauí.
Brasil 500 anos, p. 204.
Com base na análise do texto e nos conhecimentos sobre
a expansão territorial brasileira, pode-se afirmar:
01. O texto indica uma das formas de desbravamento,
ocupação e expansão territorial utilizadas pelos
colonizadores à época do Brasil colonial.
02. A ação de “esmagar índios” foi julgada legítima
no Brasil colonial, sobretudo em épocas de crise
no tráfico negreiro e em regiões onde não havia
disponibilidade de recursos para a compra de
escravos africanos.
04. A violência contra o índio, sugerida no texto, foi
um dos fatores preponderantes para o extermínio
de nações indígenas inteiras, do que resultou a
baixa densidade dessas populações no Brasil
atual.

08. A expansão da pecuária constituiu fator de destaque
para a ocupação e o povoamento do interior
das capitanias do Maranhão, Piauí e Ceará,
ao contrário do litoral dessas regiões, ocupado
militarmente, por necessidade de defesa.
16. A ação bandeirante a que se refere o texto, além
de estar relacionada ao apresamento de índios,
voltou-se também para o combate à resistência
negra, sobretudo quando organizada sob a forma
de quilombos.
32. A capitania de São Vicente, local de origem do
referido bandeirante, destacou-se na economia
colonial por abrigar, no seu território, as principais
minas de prata e de diamantes.
Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.

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172. Vunesp
As interpretações a respeito da ação dos jesuítas no
período colonial têm sofrido consideráveis alterações
ao longo do tempo.
a) Indique as duas versões básicas a respeito do
assunto.
b) Cite dois problemas enfrentados pelas nações
indígenas contemporâneas.

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173. Fuvest-SP
A maior parte das representações atuais do paulista do
século XVII, seja na pintura, seja na escultura, mostrao
como uma espécie de Pilgrim Father, em seu traje,
com botas altas. Mas, na verdade, eles muito pouca
coisa usaram além do chapelão de abas largas, barbas,
camisas e ceroulas. Caminhavam quase sempre
descalços, em fila indiana, ao longo das trilhas do
sertão e dos caminhos dos matagais, embora muitas
vezes levassem várias armas. Sua vestimenta incluía,
igualmente, gibões de algodão, que se mostraram úteis
contra as flechas ameríndias…
C.R. Boxer. A idade do ouro do Brasil.
a) A que figura da capitania de São Vicente corresponde
essa descrição?
b) A que se deve sua existência nessa região?

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174. FAAP-SP
O Brasil estava sob domínio ibérico de 1580 a 1640.
Nesse período, os criadores de gado e os bandeirantes,
que buscavam metais e pedras preciosas, atravessaram
a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas,
incorporando ao território brasileiro:
a) Minas Gerais, Amazonas e Pará.
b) Ceará, Piauí e Alagoas.
c) Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
d) Maranhão, Pernambuco e Bahia.
e) Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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175. Mackenzie-SP
A partir do século XVII, uma série de fatores provocou
a expansão da colônia e a ocupação do interior do
Brasil, exceto:
a) a pecuária desenvolvida no sertão nordestino e na
região Sul.
b) a busca de riquezas minerais liderada pelos bandeirantes
de São Paulo.
c) a ação missionária dos jesuítas vinculada também
à extração de drogas do sertão.
d) a União Ibérica, que possibilitou maior liberdade
de circulação no território além de Tordesilhas.
e) o apoio de jesuítas e índios dos Sete Povos das
Missões, confirmando os termos do Tratado de
Madri em 1750.

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176.
A pecuária foi pouco incentivada pela metrópole portuguesa
porque:
a) representava um negócio interno da colônia, e seus
lucros eram diretamente incorporados ao país.
b) representava uma atividade tipicamente exportadora.
c) os fazendeiros de gado insistiam em criá-lo no
litoral.
d) não promoveu a ocupação do território colonial.

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177. UFMG
Todas as alternativas apresentam afirmações corretas
sobre a atividade pecuária no processo de colonização
no Brasil, exceto:
a) Constituiu-se numa atividade subsidiária de grande
lavoura.
b) Criou núcleos urbanos destinados ao comércio do
couro.
c) Destinou grande parte da produção de charque
para o mercado externo.
d) Foi um dos elementos importantes na interiorização
da colonização.
e) Produziu a figura do vaqueiro, um trabalhador livre
geralmente pago em espécie.

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178. Unifesp
Com relação à economia do açúcar e da pecuária
no Nordeste, durante o período colonial, é correto
afirmar que:
a) por serem as duas atividades essenciais e complementares,
portanto as mais permanentes, foram
as que mais usaram escravos.
b) a primeira, tecnologicamente mais complexa,
recorria à escravidão, e a segunda, tecnologicamente
mais simples, ao trabalho livre.
c) a técnica era rudimentar em ambas, na agricultura
por causa da escravidão e na criação de animais
por atender ao mercado interno.
d) tanto em uma quanto em outra, desenvolveram-se
formas mistas e sofisticadas de trabalho livre e de
trabalho compulsório.
e) por serem diferentes e independentes uma da
outra, não se pode estabelecer nenhuma tentativa
de comparação entre ambas.

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179. UEL-PR
Como não se tratava de regiões aptas para a produção
de gêneros tropicais de grande valor comercial, como
o açúcar ou outros, foi-se obrigado para conseguir
povoadores (…) a recorrer às camadas pobres ou
médias da população portuguesa e conceder grandes
vantagens aos colonos que aceitavam irem-se
estabelecer lá. O custo do transporte será fornecido
pelo Estado, a instalação dos colonos é cercada de

garantir a subsistência dos povoadores; as terras a
serem ocupadas são previamente demarcadas em
pequenas parcelas, (…) fornecem-se gratuitamente ou
a longo prazo auxílios vários (instrumentos de trabalho,
sementes, animais etc.).
PRADO JÚNIOR, C. História econômica do Brasil. 27 ed. São Paulo :
Brasiliense, 1982, pp. 95-96.
Com base no texto, é possível afirmar que o autor
se refere:
a) à colonização do sertão nordestino através da
pecuária.
b) à ocupação da Amazônia através das drogas do
sertão.
c) à expansão para o interior paulista pelas entradas
e bandeiras.
d) à colonização do sul através da pecuária.
e) ao povoamento das capitanias hereditárias.

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180. Fuvest-SP
No século XVIII, o governo português incorporou a
maior parte da Amazônia ao seu domínio. A ampliação
dessa fronteira da colônia portuguesa deveu-se:
a) aos acordos políticos entre Portugal e França.
b) às lutas de resistência das populações indígenas.
c) ao início da exploração e exportação da borracha.
d) à expulsão dos jesuítas favoráveis à dominação
espanhola.
e) à exploração e comercialização das drogas do
sertão.

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